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Seção 8 - Conde de Gabalis


INICIAÇÃO – CONDE DE GABALIS

Temos defendido a tese, de que a Primeira Iniciação é uma experiência mística maravilhosa, contendo uma Luz Indescritível, o Pássaro que emana dessa Luz e o Mestre, que dá ao então Iniciado, o Novo Nome e a Benção. Em minha opinião, estes quesitos são indispensáveis para que possamos reconhecer uma Iniciação.

O Conde de Gabalis, que usaremos abaixo, é um livro hermético que graças aos comentários que foram adicionados a ele, tornou-se uma obra-prima do esoterismo. Quem fez esses comentários foi ao menos um Iniciado adiantado na Senda, ou então, até mesmo um Mestre.

Vejamos o ensinamento do autor dos comentários sobre o tema Iniciação.

“A Iniciação, ou renascimento espiritual decorre, da aceleração das vibrações da Centelha Divina no Ser Humano (Eu Interior dos Rosacruzes; Manas Superior da Teosofia; acresço) que evolui por meio da Força Solar (vejo aqui a Força Vital dos Rosacruzes e não a Kundalini; acresço) atuando no Corpo Solar Imortal (no momento para nós, o Corpo Causal da Teosofia, que não se decompõe entre uma encarnação e outra; acresço). Os graus de Iniciação representam as etapas de evolução de Deus no homem. A Iluminação é a decorrência da manifestação do Mestre Divino envolvendo a personalidade que, a partir daí, se torna subserviente à sua evolução” (Nota 12, página 29, Primeiro Diálogo, Conde de Gabalis, Theano Editora e Publicações).

“O Cristo, Melquisedeque e outros altos sacerdotes da humanidade, na qual o Princípio Divino evoluiu para o supremo ponto de manifestação na Terra (estágio evolutivo que será alcançado por nós no final de nossa Cadeia Planetária ou algo ainda superior; acresço) são capazes de tornar visível aos seus discípulos, seu corpo espiritual ou Solar, aparecendo quando assim o desejarem, vestidos de sol. Lemos no Evangelho que Jesus levou Pedro, Tiago e João até o alto de um monte e transfigurou-se diante deles: seu rosto resplandecia como o Sol e suas vestes se tornaram brancas como a Luz (Mateus 17, 1-2)”.

“Também no Deuteronômio 4, 24, lemos: Porque o Senhor Teu Deus (IHVH Elohim, acresço) é fogo que consome; e em Salmos 104, 4, está escrito: Ele marca seus Espíritos, seus Anjos e seus Ministros, com labaredas de fogo. Tudo isto é literalmente verdade (grifei; acresço)” (os dois últimos excertos constam da Nota 15, página 31, Primeiro Diálogo, Conde de Gabalis, Theano Editora e Publicações).

A Teosofia defende a tese de que são necessárias cinco Iniciações dessa natureza até alcançarmos a Maestria; e assim, o Estudante mesmo que seja Iniciado, ainda não será um Mestre ou no dizer rosacruciano, ainda não será um Rosacruz (veja a respeito os Capítulos VII A X, Parte III, Os Mestres e a Senda, C. W. Leadbeater, Teosofia).

As Ordens Iniciáticas terrenas, das quais trilhei a AMORC, são em minha opinião, o melhor caminho para quem aspira alcançar a Primeira Iniciação nesta encarnação.

Esta Iniciação marca o ingresso do Estudante na Grande Fraternidade Branca.

Que a semente aqui lançada, possa penetrar em vossos corações e que o dito acima, “Tudo isto é literalmente verdade”, um dia se concretize em vossa caminhada na Senda.

Bibliografia.

Conde de Gabalis, Abade Nicolas de M. de Villars, Theano Editora e Publicações.

O CONDE DE GABALIS – THEANO EDITORA

Permito-me nesta ocasião, falar-lhes como a um Irmão de estudos esotéricos; tratamento este que o Maçom e o Rosacruz, o último em uma forma latina, ambos utilizam.

Para aqueles que ainda não ouviram falar do Frater (Irmão) Raymund Andrea, ele foi um eminente rosacruz que exerceu as funções de Grande Mestre para a Grã-Bretanha, entre os anos de 1921 a 1947. Com certeza era um Iniciado, ou seja, viu a Luz Maior, na terminologia rosacruciana. Escreveu diversos livros e inúmeros Artigos.

Recentemente a Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa da AMORC, editou um livro com cem Artigos de Andrea, que foi denominado “A Flor da Alma”. Neste livro há um Artigo sobre o clássico do século XVII “O Conde de Gabalis”. Neste Artigo Andrea cita vários comentários, muito esclarecedores, e os atribui ao próprio Abade de Villars. Sem esses comentários, ouso afirmar que O Conde de Gabalis é um livro tão hermético, quanto o Mutus Liber ou Símbolos Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII. Depois de uma exaustiva busca no Google, julguei que esses comentários estariam perdidos.

Entretanto, surpresas sempre existirão em nossa busca mística.

Dias atrás adquiri um exemplar de O Conde de Gabalis, que a Theano Editora e Publicações publicou no Brasil; e qual não foi a minha surpresa, ao verificar que os comentários que inspiraram Frater Andrea em 1927, ali estavam à disposição de todo Estudante dedicado. Como a Theano traduziu O Conde de Gabalis de uma versão em inglês, e a tradução para o português encontrada em A Flor da Alma de Andrea, é também de uma versão em inglês, ambos os textos estão muito próximos um do outro, tanto quanto se pode alcançar em uma tradução.

Naturalmente não há que se falar de relação sexual entre um humano e Espíritos da Natureza (Salamandras, Silfos, Ondinas e Gnomos); mas uma troca de energia entre o Iniciado (aquele que viu a Luz Maior) e esses seres, talvez seja possível.

No mais, boa leitura e se for o caso, boa comparação com o texto de Andrea.

Finalizando, a Estante Virtual na Internet, tem exemplares de O Conde de Gabalis, da Theano Editora e Publicações. Concluído em 08 de Dezembro de 2016.

A PROMESSA DA ORDEM – CONDE DE GABALIS

Por volta de Junho de 1984, um jovem de 24 anos, lia uma Monografia do Quarto Grau da Ordem Rosacruz, AMORC. Ele não sabia que sete anos depois iria ser provado a ferro e a fogo e nem que, com sequelas e um alto custo para sua vida, passaria pelas provas.

Esta Monografia trazia a “Promessa da Ordem”. Tão logo a leu, esta Promessa ocupou um lugar em seu coração, para dele nunca mais sair. Ele a memorizou e esta Promessa o acalentou durante o restante de sua caminhada na Senda.

Anos se passaram e um exemplar de O Conde de Gabalis foi adquirido por ele. Estávamos então em Abril de 2012, ou seja, quase trinta anos depois. Nas falas do Conde, o jovem, já quinquagenário, encontrou a Promessa, que no decorrer dos anos, havia se tornado Sagrada para ele. Silenciou a respeito do encontrado, para não ferir outros corações, para os quais a Promessa da Ordem também havia se tornado Sagrada.

Entretanto, algo maior aconteceu. Foi traduzido para o Português, pela Theano Editora e Publicações, uma edição de O Conde de Gabalis, que traz comentários místicos maravilhosos e tão profundos, que Raymund Andrea, Grande Mestre da Rosacruz para a Grã-Bretanha, entre os anos de 1921 a 1947, os usou em um Artigo chamado O Conde de Gabalis, que hoje faz parte do livro A Flor da Alma, publicado pela AMORC.

Assim, por este motivo e pela importância mística deste livro, transcrevo abaixo a Promessa da Ordem, um pouco mais ampliada, que se encontra no Segundo Diálogo de O Conde de Gabalis.

Não temos como afirmar se esta é a fonte original da Promessa da Ordem, pois talvez dizeres de natureza tão elevada, se perpetuem e sejam simplesmente repetidos, conforme os momentos na evolução de seres conscientes o permitam, nos inúmeros Sistemas Planetários existentes nas Galáxias.

“Louvo a Sabedoria Eterna para inspirar-me a fim de que não te oculte nenhuma de suas inefáveis Verdades. Quão feliz serás, meu filho, se o Céu for o suficiente bondoso para colocar em tua Alma as disposições que os Altos Mistérios exigem de ti!

Estás a ponto de aprender a comandar toda a Natureza, e

Somente Deus será o teu Senhor e,

Da mesma forma, só os sábios serão teus iguais.

As inteligências Supremas serão glorificadas em obedecer teus desejos e

Os demônios não se atreverão a te encontrar em qualquer lugar que estejas,

Pois tua voz os fará tremer nas profundezas do abismo e

Todos os povos invisíveis que habitam os quatro elementos irão se julgar felizes em serem os ministros de tua vontade.

Te adoramos, oh Deus Poderoso, por Teres coroado o Ser humano com tanta glória, e por o Teres estabelecido como monarca soberano sobre todas as obras de Tuas mãos! ”.

Bibliografia.

Segundo Diálogo, O Conde de Gabalis, Theano Editora e Publicações.

Concluído em 13 de Dezembro de 2016.


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