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Logia 51 a 60


Logia 51

Os vasos de vidro são os homens que alcançaram Consciência Cósmica, pois são feitos pelo Sopro ou pelo Espírito Santo.

Os vasos de argila são os homens auto-conscientes apenas, os mortos perante Ieschua (Mateus 8, 21-22), aqueles à quem ainda falta o Sopro.

Logia 52

Nada é em vão no universo.

Toda tentativa sincera de elevar sua consciência, é recompensada pelo Cósmico.

O carma negativo é do condutor (Mateus 23, 13-28) e não do conduzido, a não ser que o conduzido tenha tido toda a orientação para deixar-se de conduzir, e não o fez por indolência.

Neste caso, ocarma é de ambos.

Logia 53

Como não dizer que Ieschua é a rosa que floresceu na cruz, pois Ele se abriu nas quatro direções da cruz.

Ieschua é aquele que se desdobra, quer dizer do Um que é, faz muitos semelhantes a Ele.

A energia de Ieschua está à nossa disposição. Mestre Jesus permitiu isso.

Devemos usar essa energia, direcionando-a conforme os exercícios dados em uma autêntica escola esotérica, para transformarmos nosso corpo vil em um corpo glorioso (Aos Filipenses 3, 20-21).

Logia 54

Uma das fases da obra alquímica é chamada albedo, o tornar-se branco.

A alquimia é antes de tudo, a transformação do próprio corpo físico e psíquico do Alquimista e secundariamente, a arte da transmutação dos metais.

Jesus é um tintureiro, na medida em que transmuta nossos corpos físico e psíquico, elevando suas freqüências vibratórias, e portanto, suas cores psíquicas.

Colocada a energia de Ieschua à nossa disposição, resta-nos apenas realizarmos os exercícios propostos e direcionarmos a energia crística aos nossos centros psíquicos.

Paralelamente a isto, vamos evoluindo nossa consciência e caráter, pelo estudo e uso de sagradas Leis Cósmicas.

Tudo isto espera aqueles que se afiliarem, em uma autêntica escola esotérica.

Logia 55

A Sabedoria, aquela que nos advém quando adentramos em Consciência Cósmica ou recebemos o Espírito Santo (João 14, 26), é a mãe dos Anjos, ou seja, é o prenúncio da Maestria ou Grau de Angelitude, que breve virá ao Estudante na Senda.

Retorna-se ao tema de Maria Madalena como a companheira de Jesus, o que a meu ver, em nada diminuiria o Mestre (logia 32).

O que se tem aqui por beijo, pode referir-se ao sopro (João 20, 22), que é uma das formas do Mestre transferir conhecimento e poder aos estudantes e não a beijo propriamente dito.

Mestre Jesus amava e ama a todos por igual, disso não se tem a menor dúvida.

Já não necessitando estar em corpo físico ou reencarnar, o fez para que a lei pudesse ser cumprida, e o planeta ser alvo da energia e sabedoria de Ieschua.

Logia 56

Fala-se nos meios esotéricos que alcançar Consciência Cósmica ou receber o Espírito Santo, é atingir a Iluminação, ver o sol, receber um Novo Nome (Apocalipse 2, 17).

Nada distingue o homem cosmicamente consciente do homem auto-consciente apenas, a não ser que o primeiro queira fazer-se conhecer.

Por isto quando chega a claridade , a aurora, o áureo alvorecer ao Estudante de uma escola esotérica, este passa a ver, enquanto o homem que não optou pela porta estreita (Mateus 7, 13-14), continua cego para a energia e sabedoria de Ieschua.

Logia 57

Aquele que é, era e será é o chamado Eu Interior, a tríade Atmâ-Buddhi-Manas, o Cristo Interno, a centelha divina, a parcela da consciência divina que está no interior de cada ego humano (I aos Coríntios 3, 16).

Como parte integrante da consciência ou alma divina, existia desde o princípio e existirá sempre.

Logia 58

A verdadeira superioridade do homem, está na posse da centelha divina em seu interior.

Harmonizar-se com esse Mestre, lhe dará o conhecimento de si mesmo e mais, poder para fazer as obras que o Mestre Jesus fez (João 14, 12).

Não vos esqueçais da razão de estudar-se em uma autêntica escola esotérica.

Logia 59

O verdadeiro Batismo é o chamado batismo de fogo, o real recebimento do Espírito Santo, a entrada em Consciência Cósmica ou a Iluminação.

O ritual de Batismo, com a imersão na água, levará ou não à Iluminação.

O verdadeiro cristão, no ato do recebimento do Espírito Santo, receberá cosmicamente (e não por escolha sua), através dos Mestres a serviço do Cristo, um novo nome, só conhecido daquele que o receber (Apocalipse 2, 17).

De ressaltar-se que antes, em sua regeneração dos corpos físico e psíquico, receberá pelo poder de Ieschua, o maná escondido, a energia cósmica que o transformará verdadeiramente em um novo homem (Apocalipse 2, 17; João 3, 1-12 e Aos Filipenses 3, 20-21).

O que recebeu um dom, aquele que adentrou a um dos portões da Nova Jerusalém (Apocalipse 21, 9-27), que alcançou um dos doze níveis de Consciência Cósmica, não o perderá, seja nesta encarnação ou nas próximas.

Finalmente é importante lembrarmos, que no campo do desenvolvimento esotérico, nada se perde, continuando o Estudante na próxima encarnação, no ponto onde parou seu desenvolvimento nesta.

Logia 60

As núpcias, o Casamento Alquímico, é o casamento que ocorre nos recessos do ser, onde o Eu Objetivo (a razão e seus cinco sentidos) se une com o Eu Interior.

O Anthropos, a que Felipe se refere, é o homem Realizado, Integral, no qual suas partes masculinas e femininas, interior e exterior, foram harmonizadas.

O Eu Interior, nosso Cristo Interno, nosso Dáimon, a tríade Atmâ-Buddhi-Manas, são a nossa parte divina, são a presença do Deus silente que nos habita (I aos Coríntios 3, 16), que constrói e reconstrói corpos para nós, aguardando que ouçamos sua voz e nos harmonizemos com seus ensinamentos.

Contemplar a presença do Divino em nós, traz poder e sabedoria (João 14, 12 e 26), e um influxo do Espírito Santo.

Deus é Uno, e se falamos em Pai, Filho (Ieschua) e Espírito Santo, estamos falando de modos do Poder do Único Deus atuar.

Do Pai, vem Ieschua, e de ambos, o Espírito Santo.

Atinge-se a Iluminação quer pelo contato do Eu Objetivo com o Eu Interior, quer por um contato com um Mestre, quer com o influxo do poder e sabedoria que nos traz o Espírito Santo (João 14, 12 e 26).

Jesus já alertou que falar do Divino, é coisa extremamente difícil, pois as palavras são vazias e fracas, para explicarmos o Inefável (João 3, 11-12 e 8, 23).


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