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Logia 61 a 70


Logia 61

O poder masculino e feminino, é o que se dá quando o ser humano, homem ou mulher, completa-se com a sua contraparte cósmica, com o seu ser interior.

Nesta logia, o quarto nupcial, refere-se mesmo a homem e mulher, no mais, o quarto nupcial, simboliza o Casamento Alquímico (logia 66, 68, 73, 76, 79, 82, 87, 95, 102, 104, 122 e 125), ou o alcançar da Consciência Cósmica, sendo o homem ou mulher, a Noiva, e o Espírito Crístico, através do qual vem o poder do Espírito Santo, o Noivo (Mateus 9, 15).

A imagem de Deus em nós, é a parte interior do homem, seu Dáimon ou Cristo Interno, a tríade Atmâ-Buddhi-Manas, o Eu Interior do homem.

O homem a Ela unido, é um Iluminado.

O homem Iluminado saberá tratar a energia sexual, que não é má em si mesma, podendo causar-nos aborrecimentos conforme o uso que dela fizermos.

O Espírito Santo ou a Consciência Cósmica, é o verdadeiro mensageiro de poder e sabedoria (João 14, 12 e 26), por isto, insisto no trilhar da Senda, em uma autêntica escola esotérica.

Logia 62

A questão sexual é aqui enfrentada.

Não se trata, nem se propõe, o celibato, mas somente um uso sábio do aspecto sexual de cada ser humano.

Prega-se aqui o caminho do meio, o uso equilibrado, sem excesso, seja no temor que conduz ao celibato, seja no apego, no uso em demasia, desregrado, que poderia paralisar o desenvolvimento espiritual.

O sexo, como tudo no homem, é divino, e é menos empecilho à evolução, que o mau uso do dinheiro.

Logia 63

A ressurreição é o advento do Espírito Santo ou a entrada em Consciência Cósmica, que torna vivo o que era morto (João 8, 21-22), gera um Novo Nascimento (João 3, 1-12) e inicia a criação do corpo glorioso (Aos Filipenses 3, 20-21).

Fala-se aqui de três mundos.

O nosso, terra do bem e do mal;
O intermediário, terra dos desencarnados (falecidos) que não alcançaram Consciência Cósmica;
e o mundo dos ressuscitados, daqueles que neste plano alcançaram Consciência Cósmica.

O que alcança Consciência Cósmica, conhece o repouso, o Samadhi, o Nirvana.

Estamos no plano físico, para que nos elevemos acima dele.

Esta é a função da reencarnação, ou seja, atingirmos Consciência Cósmica, realmente recebermos o Espírito Santo, pela experiência, pelo estudo e pelo uso da energia sagrada de Ieschua.

Logia 64

É o que o homem pensa e sente, que conta para a Lei do Carma, a Lei da Ação e Reação, generosa, benigna, construtiva, mas Lei, pois tudo que o homem semear, isso também colherá (Aos Gálatas 6, 7).

O ideal é querer o bem e fazer o bem.

Não basta apenas não querer e não fazer o mal.

Este é apenas um bom começo.

É preciso querer e fazer o bem, para ter-se um bom registro cármico da ação.

Felipe deixa isso bem claro, ao afirmar que igualam-se os que nada querem,e aqueles que fazem o mal.

Logia 65

O discípulo viu, com a visão estendida ou num ato de premonição, a Lei do carma agindo sobre determinadas pessoas.

Elas estavam colhendo as conseqüências de suas ações, ou seja, colhendo o que semearam (Aos Gálatas 6, 7) e nada se podia fazer a respeito.

Felipe compara esta ação da Lei do Carma, às trevas exteriores, àqueles que estão fora da luz ou fora do Plano Cósmico de Consciência.

Logia 66

A alma humana é divina; é pois uma centelha, uma gota de Deus em nós.

O Espírito Santo advém ao homem que se preparou, mediante exercícios esotéricos de direcionamento da energia de Ieschua, práticas de mantras e aprendizado e uso de leis esotéricas ou cósmicas.

A este virá mais facilmente o Espírito Santo.

Tudo no universo é energia, daí os quatro elementos da Alquimia: ar, terra, fogo e água.

O Filho que nasce neste Quarto Nupcial (logia 68, 73, 76, 79, 82, 87, 95, 102, 104, 122 e 125), é o filho do Casamento Alquímico, é o homem renascido, regenerado, de que João nos fala em 3, 1-12 e Paulo em Aos Filipenses 3, 20-21, ao referir-se ao corpo glorioso, cuja criação é condição desse novo nascimento.

É o filho nascido da união do exterior com o interior, do objetivo com o subconsciente, da personalidade objetiva com o Mestre Interior, o Senhor de muitas vidas.

Felipe tenta explicar a energia que acompanha o atingir da Consciência Cósmica ou o recebimento do Espírito Santo, ao referir-se ao fogo que é unção, luz, de forma branca e luz clara, porém só os que sentirem esse fogo poderão dimensioná-lo.

Logia 67

A verdade, se fosse totalmente esclarecida, causaria o estarrecimento e talvez a perda da razão de muitos.

Por isto se diz que a verdade tem de ser alcançada, ponto por ponto, passo por passo, até que tudo referente a determinado aspecto do Divino, passe a integrar o rol de verdades do Neófito.

Dessa forma a verdade veio ao mundo , envolta em um véu, coberta de imagens e arquétipos, para ser descoberta pelos que se prepararem e permanecer oculta aos néscios.

Ao longo dos estudos e exercícios esotéricos, ao mesmo tempo que se usa a energia de Ieschua, para despertar seus próprios centros de energia, avança-se no domínio das verdades divinas.

Regenera-se o corpo físico e psíquico (Aos Filipenses 3, 20-21), e o mundo das idéias do Neófito.

Renascendo, a Noiva, a personalidade objetiva fica apta a receber o Noivo (Mateus 9, 15), que é a energia de Ieschua que o Espírito Santo ou a Consciência Cósmica lhe traz.

O Noivo restaura todas as coisas e transmite poder e conhecimento (João 14, 12 e 26).

É preciso integrar em si o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Consciência Cósmica).

É preciso preparar o Templo, o corpo físico e psíquico (I aos Coríntios 3, 16), para a vinda do Pai e do Filho (João 14, 22-23).

Por isto afirmo que uma preparação numa autêntica escola esotérica, na qual se cuide do físico, do psíquico e dos centros de energia do homem, é o melhor caminho para se chegar ao corpo glorioso (Aos Filipenses 3, 20-21).

Sem o corpo glorioso, ao menos em seu início, não há como receber o Espírito Santo, pois o corpo físico não suportaria tamanha energia.

O verdadeiro cristão precisa fazer em si a união dos opostos, da matéria e do espírito, do finito e do divino.

Após essa união, não diria como Felipe que se é Cristo, mas que estarás no caminho trilhado pelo Mestre e que rumas à Maestria também.

Logia 68

O Mestre Jesus é o portal para que a energia de Ieschua penetre no planeta.

Aos preparados, batiza; dá a unção e torna-os capazes de união.

Com a vinda do Espírito Santo ou a entrada em Consciência Cósmica, vem a Iluminação e a libertação para realizarmos o Casamento Alquímico, que é a união da personalidade objetiva com o Mestre Interior, o Cristo Interno ou a tríade Atmâ-Buddhi-Manas (logia 66, 73, 76, 79, 82, 87, 95, 102, 104, 122 e 125).

Logia 69

A frase de Hermes Trimegistus, Assim como é encima é embaixo; faz parte da missão do Cristo que é tornar os de baixo semelhante aos de cima, aos evoluídos, aos da Sagrada Hierarquia Celestial.

O Mestre está além do nosso aqui e agora, posto que ultrapassou a contagem do tempo, penetrou a imortalidade, para onde pretende nos levar.

O de dentro e o de fora são um, quer dizer, o interior e o exterior são um.

Somente quando o homem experenciar a unidade em si mesmo, estará salvo (João 10,30).

Deus está no secreto.

Silencia teus sentidos objetivos, tua audição, visão, olfato, paladar e tato, isto é o entrar em teu quarto e fechar a porta para orar (Mateus 6, 5-6), isto é harmonizar-se com o Pai e sentir a energia de Ieschua em teu ser.

O Pai e o Filho estão no interior de cada ser humano (João 14, 22-23).

Os rituais são os portais para vos conduzir ao interior, mas se não fizerem seu serviço, direcionando a energia de Ieschua para seus centros de energia, os rituais não terão grande valia, pois em si mesmos nada são, exceto se cumprirem a missão de vos conduzir ao secreto, ao interior de si mesmo.

O que existe no interior é o homem pleno, o Cristo Interno, o Mestre Interior, a realização do homem, que contém tudo, a vida e a verdade, a sabedoria e o poder, a esperança e a caridade.

Logia 70

Enigmática logia de Felipe.

Parece referir-se ao papel de portal  do Mestre Jesus, entre a consciência objetiva e a Consciência Cósmica.

O sair da consciência objetiva e entrar em Consciência Cósmica, podendo à vontade, habitar um universo e projetar-se para o outro, posto que o universo objetivo de consciência e o universo cósmico de consciência não se confundem, sendo quando muito, o último a seqüência do primeiro.


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