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Uma Mente Brilhante


(A Beautiful Mind, produzido nos EUA em 2001)

Sensacional filme sobre a história real do matemático John Nash, sendo que dada a relevância do tema resolvi tecer algumas considerações, pois o estado mental e emocional da pessoa está sem dúvida ligado ao seu nível evolutivo e às experiências vividas, em seu árduo, mas maravilhoso, caminhar rumo à Maestria.

Consciência, um desconhecido resultado da associação de uma parte física (cérebro), a uma teórica parte psíquica ou imaterial (mente), pela qual surge a capacidade de percepção e outras desta decorrente.

Normalidade ou anormalidade? Uma questão de cultura apenas ou em determinados casos, uma questão de percepção do ambiente?

Falsas premissas, raciocínios ilógicos, falsas conclusões, comportamentos inadequados ... Loucura!

Um estado sem volta ou a consequência de um espírito por demais inquiridor? Genialidade ou simplesmente loucura?

Absolutamente dispensáveis ou quem sabe um dia, com o evoluir da sociedade, o aproveitamento do potencial de abstração e criação mental demonstrado pelos desajustados psiquicamente?

Somente os que viverem semelhante estado emocional, poderão com certeza compreendê-lo, e ainda assim, muitos que o vivenciarem, passarão toda a encarnação, simplesmente se questionando, sem nada produzirem ou concluírem.

Como no filme em pauta, toda a vida, todas as conquistas, tudo aquilo no qual aquela personalidade apoiava-se lhe é tirado, restando-lhe a internação, as amarras, as injeções, a humilhação e o sofrimento.

A inteligência, a não ser em casos de dano cerebral ou má formação genética, virá aliar-se ao que se debate, para criar, tal como foi visto, um mecanismo de defesa contra a deficiência existente, e em muitos casos sairá vencedora.

A emoção, principal causadora do distúrbio, será o inimigo a ser domado, todo o tempo.

Vencerão alguns, como no exemplo anotado, outros jamais se erguerão e todo o potencial para ações construtivas se perderá. Perderá o indivíduo, perderá a sociedade.

Conforme o ser humano evolua, dia virá, mas não apenas em um caso esporádico ou exponencial, como o da história narrada; em que as habilidades do indivíduo serão exploradas em benefício da sociedade, apesar da existência da deficiência psíquica, separando-se a boa produção intelectual, as boas ideias, as conclusões arrojadas, dos períodos de um possível surto psiquiátrico ou mesmo de uma permanente dissociação da realidade, mas não impeditiva da produção de algo útil.

Uma Nação não se engrandece, senão tornando grandes aqueles que a constituem.

O exemplo do filme, sem dúvida, animará muitas e muitas almas que se debatem no torvelinho negro da doença mental.

Uma maravilhosa e entusiasta lição de vida, especialmente para os de situação semelhante ao do protagonista do filme.

Uma lição dura e direta aos demais, na eterna luta para se descobrir, onde termina a genialidade e inicia-se a loucura!


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