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Do mineral ao Anjo


Do mineral ao vegetal.

Do vegetal ao animal.

Do animal ao homem.

Do homem ao Anjo (diria Mestre)!

Em termos semelhantes a estes, repetem-se os textos quando tratam da evolução, mas é Madame Blavatsky, quem vai se aprofundar sobre o tema.

Assim, em A Doutrina Secreta I, Fatos e Explicações Adicionais, página 213, temos:

“As Mônadas espirituais ... não esgotam inteiramente sua existência mineral no Globo A, mas o fazem depois no Globo B, e assim sucessivamente. Dão várias vezes a volta em todo o círculo como minerais, várias vezes depois como Vegetais, e finalmente circulam várias vezes mais como animais”.

Ainda em A Doutrina Secreta I, Estância VII, página 279, temos um reforço a esta ideia.

“Há um conhecido aforismo cabalístico que diz: a pedra se converte em planta; a planta em animal; o animal em homem; o homem em espírito; e o espírito em Deus. A Centelha anima sucessivamente todos os reinos, antes de penetrar e animar o homem divino; e entre este e o seu predecessor, o homem animal, existe todo um mundo de diferença”.

Finalmente, o Glossário Teosófico, no verbete Mônada, auxilia-nos sobremaneira a esclarecer a questão:

“Mônada (do grego monas- unidade) – A Unidade, o Um, mas em ocultismo significa, muitas vezes, a Tríade unificada. Atma-Buddhi-Manas, ou a Díada Atma-Buddhi, a parte imortal do homem que se reencarna nos reinos inferiores e progride gradualmente através deles até o homem e depois até a meta final: o Nirvana (acresço que o Nirvana é atingido após alcançar-se a Maestria; o período de descanso entre as encarnações, para os que ainda não são Mestres, é o Devakan).

A Mônada é a Centelha Divina, o Jiva, o Eu, o Raio do Logos. Ainda que seja una em essência, penetra em todos os planos e regiões do ser e se encarna em todas as formas ao percorrer os arcos ascendente e descendente (evolução e involução).

Por este motivo se a designa, segundo o caso, pelos nomes de Mônada Elemental, Mineral, Vegetal, Animal, Humana, de um Espírito Planetário etc.

Contém em germe ou estado latente os atributos e poderes divinos, poderes que se vão manifestando, em virtude das impressões nascidas do contato com os objetos do universo com que a Mônada se relaciona”.


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