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Sonetos - Shakespeare - Consciência Cósmica - VIII


Segundo Richard M. Bucke, em seu Consciência Cósmica, páginas 187/213, Ordem Rosacruz – Amorc, William Shakespeare foi um elevado caso de Consciência Cósmica.

O texto do livro é sensacional e a ele remetemos o leitor, mas aqui podemos traçar um esboço sobre os Sonetos de Shakespeare, que podem auxiliar sua interpretação.

Para Bucke, os Primeiros 126 Sonetos, sobre os quais paira a tese de que teriam sido dirigidos a um amigo desconhecido de Shakespeare, são em verdade, dirigidos ao Novo Sentido, ao Sentido Cósmico, que não apenas para Shakespeare, mas para muitos que adentraram em um elevado nível de Consciência Cósmica, esta é quase um Eu distinto do Eu autoconsciente.

Os primeiros Dezessete Sonetos instam o Sentido Cósmico a dar frutos, a fazer prole, a deixar sua marca no mundo, para que o mundo não o esqueça.

O Soneto XVII, por exemplo, é bem claro ao se referir ao Sentido Cósmico, quando afirma que “Beleza assim não há da terra sobre a face” ou “Toques assim celestiais, faces terrenas jamais tocaram” (outra tradução do mesmo verso) e ao final, nos dois últimos versos, ao referir-se ao filho, afirma que duas vezes o Sentido Cósmico viverá, nele e na rima do poeta, ou seja, em sua criação literária.

Bucke comenta os Sonetos 1, 2, 3, 15, 16, 17, 18, 39, 52, 53, 55, 59, 62, 70, 78, 86, 95, 96, 97 e 126.

Lembrando-se de que Consciência Cósmica é essencialmente uma experiência envolvendo muita Luz, uma claridade mais clara que o Sol do meiodia, júbilo, êxtase e vibrações elevadas, experimente ler os Sonetos 1 a 126, com estes temas em mente e ainda com a ideia de que são dirigidos ao Sentido Cósmico, e com toda certeza, o sentido dos mesmos se ampliará, pois o fio da meada que faltava lhes foi dado.


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