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A Mônada, o Ego e o Eu Inferior


Tudo começa com a Mônada.

“A Mônada é a centelha divina, o Jiva, o Eu, o Raio do Logos. Ainda que seja una em essência, penetra em todos os planos e regiões do ser e se encarna em todas as formas ao percorrer os arcos ascendente e descendente (evolução e involução).

Contém em germe ou estado latente os atributos e poderes divinos, poderes que se vão manifestando em virtude das impressões nascidas do contato com os objetos do universo com que a Mônada se relaciona” (verbete mônada, Glossário Teosófico).

Em sua caminhada a Mônada se organiza como o Ego (Atma-Buddhi-Manas ou a Personalidade-Alma da Amorc), que faz surgir de si o Eu Inferior ou Eu Objetivo (quaternário inferior da Teosofia; Corpo mental, astral ou de desejos, duplo etérico e físico), cujo processo nos é ensinado por Leadbeater, na lição abaixo:

“Assim como o Ego é tríplice, a Mônada também possui três constituintes, cada um situado em seu próprio plano, que, nesse caso, são o primeiro, o segundo e o terceiro de nosso sistema, sendo que o nirvânico é o mais inferior ao invés de ser o mais superior.

No nível nirvânico, ela assume uma manifestação que chamamos de mônada no veículo átmico, o tríplice atma ou espírito tríplice, que para ela é o mesmo que o corpo causal para o Ego.

Assim como o Ego assume três corpos inferiores (mental, astral e físico), sendo que o primeiro (mental) permanece na parte inferior de seu próprio plano e o mais inferior (o físico), dois planos abaixo, a mônada também anima três manifestações inferiores – as quais chamamos comumente de atma, buddhi e manas - , sendo que a primeira permanece na parte inferior de seu plano e a mais inferior também dois planos abaixo.

Vemos assim que, para a Mônada, o corpo causal é o mesmo que o corpo físico é para o Ego. Se pensarmos que o Ego é a alma do corpo físico, podemos considerar a Mônada como a alma do Ego por sua vez” (A Vida Interna, C. W. Leadbater, Capítulo 9, página 285, Editora Teosófica).

Para melhor entendimento do texto esclareço que a Teosofia trabalha com sete Planos, a saber: Físico, Astral, Mental, Búdico, Atmico e dois planos que ainda se manifestarão em nosso sistema solar.

O Corpo causal é o corpo permanente do Ego, que não se desfaz entre uma encarnação e outra, enquanto que o quaternário inferior ou Eu Objetivo da Amorc, os corpos mental, astral ou de desejos, duplo etérico e físico sempre são refeitos a cada encarnação.


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