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Purgatório, Céu, Inferno, Plano Astral e Devachan


A explanação que farei deste tema é extremamente simples, buscando apenas dar uma noção do que se passa após a chamada morte (transição).

As Igrejas ortodoxas, que se formaram tomando por base a Bíblia Judaíco-cristã, trazem em seus dogmas os conceitos de Purgatório, Inferno e Céu, sendo que o Purgatório ainda poderia ter um caráter temporário, mas o Céu e Inferno seriam ambos eternos.

A limitação desses conceitos salta aos olhos de qualquer pensador, pois após uma única encarnação de quando muito oitenta ou noventa anos, seríamos julgados e condenados a um sofrimento eterno ou seríamos abençoados com benesses sem igual, igualmente por toda a eternidade.

Naturalmente que não partilho deste conceito limitador da ação da Divindade, assim vejamos com base na Teosofia e outras Ordens, a maneira como trato essas situações.

Após a transição (a chamada morte) o corpo denso e o duplo etérico, ambos pertencentes ao Plano Físico, são deixados para trás, para se decompor. A cremação, feita ao menos três dias e meio após a transição (segundo Max Heindel), acelera a decomposição do duplo etérico.

Assim, o Corpo Astral ou de desejos, ainda unido ao Corpo Mental e ao Corpo Causal, se encontra no Plano Astral, onde irá se decompor.

Há no Plano Astral um período que é quase um verdadeiro julgamento, onde as coisas boas da personalidade são separadas das que não poderão acompanhá-la ao Devachan, que é no Plano Mental.

Feita esta separação, normalmente ainda resta energia no Corpo Astral, mas este é deixado para trás, praticamente sem consciência, enquanto as coisas positivas da personalidade, unidas ao Corpo Mental e Causal seguem para o Devachan.

Mas que é o Devachan?

O Devachan é uma região especialmente protegida do Plano Mental, onde a personalidade usando apenas o Corpo Mental e o Corpo Causal, goza de benefícios sem igual, no merecido descanso entre as encarnações e se prepara para a nova encarnação.

Se não fosse temporário, o Devachan poderia ser chamado, ainda que impropriamente de Céu.

Quando se extingue a energia do Corpo Mental, o mesmo também se decompõe e o Ego ou a Personalidade-Alma se vê no Plano Mental Superior, apenas em seu Corpo Causal, o único que permanece entre as encarnações.

A permanência do Corpo Causal no Plano Mental Superior, dependerá do nível evolutivo do Ego ou da Personalidade-Alma.

Passado o período de permanência no Plano Mental Superior, o Ego inicia uma nova encarnação e vai revestindo-se sucessivamente de um Corpo Mental, após um Corpo Astral, após um Duplo Etérico e finalmente um Corpo Denso, este último gerado por sua futura mãe, sobre a matriz do Duplo Etérico que os Senhores do Carma lhe dão.

Bibliografia

A Sabedoria Antiga – Annie Besant – Teosofia

A Vida Interna – C. W. Leadbeater – Teosofia

Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett – explicação do Mestre Kut Hu Mi sobre o Devachan – Volume I – Página 296/318 – Carta 68 – Teosofia

Phylos, um habitante de dois Planetas – Livro Segundo – Capítulo IV – Ordem Rosacruz, Amorc

Conceito Rosacruz do Cosmos – Max Heindel – Página 98, sobre cremação – Fraternidade Rosacruz


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