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O Lado Místico dos Filmes


Todos nós instintivamente, sem exceção, e em qualquer dos níveis de civilização que o homem viveu, sentimo-nos protegidos, sentimos a existência do que passamos a chamar de Deus, que criou e zela pela criação, que protege, que ampara, que conforta, que fornece os meios de subsistência, enfim, algo além do homem, anterior e superior ao homem, um Deus.

Quais seriam seus objetivos para o Homem?

Seria aquilo que chamamos de evolução?

Mas quais seriam os meios de ação desse Deus?

Estaria esse Deus realmente à parte de tudo que nos ocorre, ou de alguma forma insólita, cuidaria do universo e do homem, o auxiliaria em sua evolução (tomada de consciência de novos níveis vibratórios e em conseqüência de novos mundos)?

Todos talvez possamos concordar com um fato: a despeito de tudo, o homem prossegue em sua luta para adquirir e manter-se em melhores condições de vida.

Estaria o homem órfão nesse seu caminhar?

Quais os mecanismos ou instrumentos de que teria Deus dotado o homem, para que este obtivesse sucesso em sua caminhada?

Todos talvez possamos concordar, que neste plano o corpo físico do homem, é o instrumento que possibilita-nos tomar consciência do que ocorre à nossa volta, avalizar os fatos corridos, tomar decisões de acordo com nossa visão do assunto e eventualmente as colocarmos em prática.

Mas serão apenas os cinco sentidos, os únicos mecanismos de que nos dotou o Criador?

Não estaremos nós, com uma capacidade ociosa, na maravilhosa máquina de que nos servimos, ou seja, o nosso corpo?

Qual a verdadeira função de nossas glândulas, de nossas epífise e hipófises, de nossa tireóide, etc.?

Qual a inteligência que coordena o trabalho do nosso sistema nervoso autônomo, na manutenção de nosso corpo físico em condições plenas de utilização, ou seja, de saúde?

Não haveria todo um “novo homem” a ser descoberto e explorado, ou seja, não estaríamos em termos de capacidade mental de realização, de transformação, extremamente aquém do idealizado pelo Criador para nós?

Shakespeare já nos alertou para o que considero verdade, ao afirmar que “há mais mistérios entre o céu e a terra, do que pode supor nossa vã filosofia” e convido-os a adentrarem comigo, embora superficialmente há mais um mistério.

Teria Jesus sido confundido com um REI por acaso ou quem sabe, à época ocupava mesmo o cargo de REI deste planeta, de dirigente MAIOR de todas as suas atividades, o ápice de um GOVÊRNO INVISÍVEL com o objetivo de auxiliar o homem no domínio das leis que regem este plano, resultando no avanço da ciência; impulsionar o homem em sua caminhada de retorno ao ser, resultando em sua evolução e ao mesmo tempo, impedi-lo de se auto-destruir?

Qualquer homem ligado ao ramo da propaganda sabe qual o papel que a imaginação desempenha na personalidade humana e o quanto mensagens sub-liminares são mais eficazes que uma tentativa direta de comunicação, quando se deseja que determinado conceito seja disseminado e aceito por um público específico.

Usaria Deus de expedientes análogos para conosco?

Não seriam os Profetas Bíblicos e demais Avatares (pessoas de elevado nível espiritual, e eventualmente fundadores de novas religiões, como Jesus, Buda, Krishna, Moisés, Maomé, Lao-Tsé e tantos outros), entre outras coisas, propagandistas, no sentido de divulgar algo, que no caso, seriam as possibilidades que aguardam o homem que conseguir realmente harmonizar-se com a Consciência Divina?

Para o homem estaria reservado apenas um viver mais justo e harmonioso, ou além disso, teríamos um papel de protagonistas junto ao Criador, no sentido de sermos um dia, seus co-laboradores (seus trabalhadores; auxiliares na manutenção da harmonia do universo)?

Que é alcançar o Reino dos Céus, ou receber o Espírito Santo, ou adentrar ao estado de Samadhi ou Nirvana, ou atingir Consciência Cósmica ou Crística?

Estaria Spinoza correto ao afirmar que:

“Se é fato que o caminho que a isto conduz, segundo mostrei, parece muito árduo, pode, no entanto, ser encontrado. Por força ele tem de ser difícil, pois é tão raramente percebido; caso a salvação estivesse bem à mão e pudesse ser descoberta sem grandes penas, como poderia ser desprezada quase que por toda gente?

Tudo que é nobre, todavia, é tão difícil quanto raro”.

Teriam sido vãs as afirmações do Mestre Jesus de que “faríamos as mesmas coisas que ele” e de que “muito ainda teria para nos dizer, mas que não podíamos suportar naquele momento” (João, Cap. 14, vs. 12 e Cap. 16, vs. 12)?

Será questão unicamente de fé ou de sabedoria, que geraria confiança, o aplicar das leis divinas?

Bem, o que tem todas as premissas acima anotadas, com filmes?

Cheguemos ao ponto.

Utilizaria-se Deus do cinema, por intermédio dos Mestres e Avatares que dirigem nossa evolução, para continuar trabalhando a imaginação humana, e disseminar mensagens sub-liminares que auxiliariam o homem em sua jornada?

Se a resposta for afirmativa, de que maneira isto seria feito?

Se um Govêrno Secreto existir, com membros cujos poderes ultrapassem a imaginação mais fértil, se não estivermos à deriva, este Govêrno Secreto não poderia inspirar determinados profissionais da área cinematográfica, para que estes produzissem em seus filmes, temas que auxiliariam o homem em seu despertar, além de outros, que por sensibilizá-lo, acabariam por induzir nos mesmos uma maior senso de humanidade e de amor?

Existem “coincidências” demais em filmes como Merlin, Guerra nas Estrelas, Romeu e Julieta, Matrix e outros, como demonstrações de poderes que já não manifestamos, atividades que já não praticamos, ensinamentos de ética e moral, etc., o que nos leva a pensar tratar-se de um movimento orquestrado, dirigido, com a finalidade de plantar no homem, sementes de determinadas possibilidades que ele as tem em estado latente, mas que não sabe utilizá-las.

Os contos de fada novamente estariam entre nós, só que com uma roupagem sofisticada e um enredo, que atraem também os adultos.

Que em suas próximas sessões de cinema, examinem alguns dos mistérios, algumas demonstrações da chamada “magia”, algumas mensagens de otimismo, que constituem-se verdadeiras leis cósmicas; algumas dramatizações, que encerrariam em si, muito mais que uma mera lenda ou um conto de fadas; enfim, talvez o modo mais sutil e engenhoso, que os Mestres utilizam para continuarem zelando pela evolução coletiva do planeta e por sua continuidade como manifestação cósmica.

Descubram o que chamei de “O lado Místico dos Filmes”.

Boa sorte!

PS: Não somos os patronos originais das presentes idéias, apenas fizemos a síntese e atingimos a presente conclusão.

O verdadeiro misticismo é universal, e razão já assistia a Salomão, acerca do conhecimento esotérico, quando afirmou:

“O que foi, isso é o que há de ser, e que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol” (Eclesiastes, Cap. 1, vs. 9).


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