Manvantara – Um período de manifestação do universo, oposto ao Pralaya (repouso ou dissolução). (Verbete Manvantara, Glossário Teosófico).
Pralaya é um período de obscuridade ou repouso (planetário, cósmico ou universal); o oposto ao Manvantara. Este Pralaya é a destruição de todas as criaturas, de tudo o que tem vida e forma, porém não da substância, que permanece numa condição estacionária até que surja a nova aurora, ao terminar a Noite. (Verbete Pralaya, Glossário Teosófico).
A Teosofia aponta vários tipos de Pralaya e Manvantara, com durações diferenciadas, mas não vamos neste Artigo nos ater a números, e sim ao espírito desta teoria de manifestação e repouso.
Manvantara seria a exalação de Deus (ou do Universo) e Pralaya seria a inalação de Deus (ou do Universo), quando reabsorve tudo em si mesmo.
A personalidade, o Ser, o nível de consciência, não se perde em cada Pralaya, mas reinicia do ponto onde parou sua evolução, no Manvantara subsequente àquele Pralaya; assim não há limites para a evolução, pois não existem limites para os Manvantaras e Pralayas.
Se tivermos Deus como infinito, assim será o Universo, apenas com alternâncias de manifestação e repouso.
Igualmente será também infinita a Criação, os Seres e a Evolução.
Isto explica a imensa diferença evolutiva, entre o homem do planeta Terra, e Seres da Sagrada Hierarquia Celestial, pois muitos deles, principalmente os mais elevados Serafins, vieram de Manvantaras anteriores.
Disso decorre também a falsa idéia de Deus tê-los criados à parte, pois quando a vida começou neste Sistema estelar, eles já existiam.
PS: Para alguns a gradação dos seres da Sagrada Hierarquia Celestial é infinita; para outros, como Denis, o Areopagita, ela é constituída de nove ordens, a saber: Serafim, Querubim, Tronos, Domínios, Virtudes, Potestades, Principados, Arcanjos e Anjos.