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Elementais E Espíritos Da Natureza


Essa palavra tem sido mal utilizada, referindo-se ora aos Três Reinos Elementais que antecedem o Reino Mineral; ora às formas–pensamentos que nós mesmos criamos; ora à criação mental dos Devas, e, finalmente, muitos autores chamam de Elementais os que são, na realidade, Espíritos da Natureza. Neste pequeno Artigo tentaremos desfazer esta confusão, nos utilizando de Blavatsky, Annie Besant e Leadbeater.

Iniciemos pelos três Reinos Elementais que antecedem o Reino Mineral, em toda Cadeia Planetária. A partir do Reino Mineral duas opções surgem; a primeira é adentrar aos vegetais e alcançar a evolução humana, e a segunda, é entrar em uma linha de evolução paralela, que leva aos Espíritos da Natureza e ao Reino dos Devas.

Sobre estes três Reinos Elementais pouco ou quase nada se sabe, como afirmou Blavastsky.

“Dos sete reinos que constituem os elos da cadeia evolucionária, há três chamados de elementais, anteriores aos reinos mineral, vegetal, animal e humano e dos quais não se pode falar por várias razões, uma das quais é que ninguém, a não ser um grande vidente ou uma pessoa naturalmente dotada de intuição, poderá fazer idéia daquilo que não é possível expressar com palavras. (Doutrina Secreta, II, 326, nota)” (verbete Reinos Elementais, Glossário Teosófico).

Sobre os Elementais Artificiais ou formas-pensamento, Annie Besant escreveu.

“Os pensamentos vagos e indefinidos, que as mentes pouco desenvolvidas geram em grande quantidade, atraem em torno delas mesmas nuvens difusas de essência elemental, quando chegam ao mundo astral, aí vagando sem direção, atraídos daqui para ali para outras nuvens de natureza análoga, aderindo ao corpo astral das pessoas cujo magnetismo as atrai – sejam bons ou maus – desintegrando-se depois de algum tempo, para voltar novamente à atmosfera geral de essência elemental. Enquanto conservarem uma existência separada, são entidades vivas, com corpos de essência Elemental, com pensamentos como vida animadora, e então são chamados de elementais artificiais ou formas-pensamento” (O Plano Astral, páginas 31/32, A Sabedoria Antiga, Annie Besant, Teosofia).

Os Devas, produtos de uma linha de evolução paralela à nossa, criam formas mentais para cuidar dos vegetais, que Leadbeater chama de “Elementais propriamente ditos”. Eis o que ele nos conta a respeito.

“A primeira categoria é a dos elementais propriamente ditos, que apesar de sua beleza, são somente formas mentais e de nenhuma forma seres vivos. Poderíamos dizer que são criaturas da vida temporal. São muito ativos e atarefados durante sua curta existência, mas não reencarnam, nem evoluem, e uma vez acabada sua obra, desintegram-se evaporando na atmosfera circundante, da mesma maneira que acontece com nossas formas mentais. São formas mentais dos anjos ou devas, encarregados da evolução do reino vegetal” (Linhas de Evolução, Os Espíritos da Natureza, C. W. Leadbeater, Teosofia).

Finalmente chegamos aos Espíritos da Natureza, impropriamente chamados de Elementais, e é essa classificação equivocada, a causa dos maiores absurdos, quando se escreve sobre o tema.

A classificação a seguir é encontrada no Cap. VIII de O Sistema Solar, de Arthur E. Powell, que é baseada nos escritos de Leadbeater, entre eles o já citado “Os Espíritos da Natureza”.

A segunda opção ao atingir o Reino Mineral, é adentrar à linha que leva ao Reino dos Devas. A individualização na nossa linha evolutiva é como humano, e na linha que estamos citando é como Devas Astrais. A evolução tem representantes nos Quatro Elementos conhecidos, ou seja, Água, Terra, Ar e Fogo.

Iniciemos pelo Elemento Água:

Primeira Corrente: Formas etéricas vagas (mar profundo); Formas Etéricas (Profundidade Média); Espíritos das Águas Interiores (Etéricos).

Segunda Corrente: Algas, Corais e Esponjas, Cefalópodes (Profundidades Médias) e Peixes.

Ambas correntes evoluem para Espíritos das Águas Superiores (Etéricos); Espíritos das Nuvens (Etéricos Superiores) e finalmente, Silfos (Astrais), aos quais se segue a Individualização como Deva.

Elemento Terra.

Primeira Corrente: Gnomos (Amorfos e Inseparáveis); Gnomos (Separáveis).

Segunda Corrente: Fungos, Bactérias, Insetos, Répteis e Aves.

Terceira Corrente: Pastos, Cereais, Formigas, Abelhas e Criaturas Pequenas (Etéricas).

Todas essas três correntes resultam nas Fadas Superficiais (Etéricas) e Espíritos do Fogo (Etéricas Superiores). Finalmente Silfos (Astrais), para após se individualizar como Deva.

Detalhes dessa última linha de evolução, são encontrados ao longo de “Os Espíritos da Natureza”, de C. W. Leadbeater, Teosofia.

Podem existir outras linhas de evolução, além das que conduzem aos Devas e aos Mestres (antes humanos), mas nada foi escrito a respeito delas.

Bibliografia

Glossário Teosófico – Teosofia

A Sabedoria Antiga, Annie Besant, Teosofia

Os Espíritos da Natureza, C. W. Leadbeater, Teosofia

O Sistema Solar, Arthur E. Powell, Teosofia


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