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O Mestre Dos Mestres


Há os que ousam afirmar que os degraus da Hierarquia Esotérica são infinitos.

Há os que deram-lhe um termo final, como as Nove Ordens Angelicais de Dionísio, o Areopagita, a saber: Serafim, Querubim, Tronos, Domínios, Virtudes, Potestades, Principados, Arcanjos e Anjos.

O que aguarda o Estudante que transpõe os portais da Ordem Rosacruz, Amorc, naturalmente que em encarnações futuras, é o grau de Rosacruz ou Realizado, um Mestre, ou seja, aquele que concluiu sua evolução no Plano Físico.

Entretanto, a evolução não termina aí, aliás, este é apenas o começo além do qual, o ser prosseguirá seu caminho, só que sem a necessidade de usar corpo físico.

Nas mansões secretas da Rosacruz, descritas no maravilhoso livro de Raymond Bernard, o local onde o conclave de doze Rosacruzes se reúne, é uma mesa retangular de catorze cadeiras, uma em cada cabeceira e seis de cada lado (Viena, página 47).

Isto intrigou Raymond Bernard (Viena, página 47), até que em sua visita à mansão secreta de Lisboa, o segredo lhe foi revelado.

Existe em um determinado ponto da Terra, um centro supremo, no qual dois seres são os portais, pelos quais se derrama no Planeta, a energia que gera vida e evolução; assim ensinava o Pai da mansão secreta de Lisboa.

“Nesse centro supremo, para sempre no Oriente, ficam permanentemente dois sábios, os dois maiores que nosso mundo tenha engendrado. Eles chegaram a esse estágio de absoluto através das peregrinações humanas...São Rosacruzes no sentido infinito dessa qualificação...” (Lisboa, página 71).

“Direi então que cada um reflete a unidade, manifestando-a sob uma dupla polaridade, operando essa dupla polaridade como uma força sob uma de suas fazes somente” (Lisboa, página 72).

“O lugar em que se encontram, tanto quanto eles próprios, constitui o que poderíamos chamar a alma da Terra, ou ainda, o ponto onde penetra a energia universal que dá via à Terra e a seus diversos reinos, inclusive o homem (Lisboa, página 72).

Voltemos nossa mente para a mesa de catorze lugares. Até este momento da locução do Pai Rosenkneutz, estavam nela os Doze Rosacruzes da mansão secreta, e Raymond Bernard, que os visitava.

O Pai encerra seu discurso, pousa as mãos sobre a mesa, a palma voltada para cima, enquanto seus pares erguem a mão direita em sua direção e colocam a mão esquerda sobre o coração, no gesto tradicional que simboliza o desejo de servir.

Raymond Bernard descreve a imensa troca de energia e o elevado nível vibratório que se instala, permitindo um contato.

“Assisto a uma espécie de troca fluídica de raro poder, pois fico ofuscado pela estranha condensação de energia que se estabelece no meio deles. Eles parecem não formar mais que um só ser” (Lisboa, página 73).

Raymond Bernard então,é projetado psiquicamente para o meio da sala, de onde vê:

“De repente, percebo, com incrível nitidez, sentado na cadeira onde estive – onde talvez ainda esteja – e naquela que estava vazia – em suma, ocupando as duas cadeiras suplementares – dois seres de cegante luminosidade que eu sinto serem um homem e uma mulher” (Lisboa, página 74).

Mais adiante:

“...estou subjugado pela juventude e pela irreal beleza de seus rostos” (Lisboa, página 74).

Fonte: As Mansões Secretas da Rosacruz, Raymond Bernard, Editora Remes.


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Livro - O Sol dos Rosacruzes

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