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O Sol Da Meia-Noite – VI


Iniciação! Palavra sagrada que representa uma experiência mística memorável, durante a caminhada do Estudante em direção à Maestria. Dificilmente ocorrerá mais de uma vez durante uma encarnação.

A Primeira Iniciação, o ingresso na Grande Fraternidade Branca, será reconhecida pelos seguintes elementos: a Luz Indescritível, mais brilhante que o sol do meio-dia (Atos 26, 13); chamada de “O Sol da Meia-Noite” ou de “O Sol dos Iniciados” e por mim, de “O Sol dos Rosacruzes”; essa Luz se condensa e se transforma em um pequeno círculo, do qual surge o Pássaro anunciador da presença do Mestre, que dá ao então Iniciado, o Novo Nome e uma Benção.

Nos mistérios antigos, na antiga Grécia e no antigo Egito, o candidato à Iniciação era preparado pelo Hierofante e psiquicamente conduzido ao Plano Cósmico onde se daria a Iniciação. Atualmente devido à facilidade de divulgação de ensinamentos esotéricos, isto também ocorrerá, só que no conforto do lar do Estudante, em um sonho místico, que em verdade é uma projeção psíquica conduzida pelo Mestre ou Iniciador.

Blavatsky adentrou a este tema e de forma bastante esclarecedora, nos indica “O Sol da Meia-Noite”, não como uma fábula, mas como algo real que aguarda o Estudante.

“Nos Mistérios de Elêusis e em outros, os participantes eram sempre divididos em duas classes: os Neófitos e os Perfeitos (o Iniciado ainda não é perfeito; só um Mestre o é; acresço). Os primeiros eram às vezes admitidos na Iniciação preliminar: a representação dramática de Ceres, ou a alma, que desce ao Hades (os atuais rituais em Templo; acresço). Mas só aos Perfeitos (Iniciados; acresço) era concedido desfrutar dos mistérios do divino Elysium, a morada do abençoado, sendo o Elísio inquestionavelmente um correlato do Reino dos Céus" (página 132).

“Apuleio também descreve sua Iniciação nos Mistérios da mesma maneira: aproximei-me dos confins da morte; e, tendo trilhado o limiar de Proserpina, retornei, após ter sido transportado por todos os elementos. Nas profundezas da meia-noite, vi o Sol faiscando com uma esplêndida luz, juntamente com os deuses infernais e supernos, e ao me aproximar dessas divindades, paguei o tributo de uma devota adoração” (página 133).

Bibliografia.

BLAVATSKY, Helena P. Ísis Sem Véu, Volume III, Capítulo III. São Paulo: Pensamento, 1995.

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