Mago, em seu sentido prístino, é o Mestre, aquele que adentrou à Sagrada Hierarquia Celestial, o Anjo, Elohim ou Dhyan-chohan.
São cinco Iniciações até alcançarmos a Maestria, cinco visões da Luz Indescritível e do Pássaro que anuncia o Iniciador. Portanto, percorremos cinco degraus na Escada de Jacó (Gênesis 28, 10-19), até sermos merecedores deste título.
Existem então, cinco níveis Iniciáticos até a Maestria. Em cada nível Iniciático, um nível de poder (João 14, verso12) e de sabedoria (João 14, 26) é transferido ao Iniciado; e a sua “vara” é fortalecida e ampliada.
“Esotericamente a vara de condão do Mago é a coluna vertebral energizada pelo poder que o Paracleto pode dar ao homem. Esse é o poder que Moisés tinha e que, antes de Moisés, construiu o Egito” (VILLARS, Abade Nicolas M. Conde de Gabalis, Profecias, página 220. Rio de Janeiro: Theano).
Em uma interpretação não literal da Bíblia, poderemos adentrar agora ao espírito de Êxodo 7, 8-13. Não houve transformação alguma, não se usou vara física alguma, simplesmente houve uma manifestação do nível Iniciático de Aarão, que se apresentou muito mais elevado que o dos servidores do Faráo.
“O mundo da força é o mundo do Ocultismo e o único mundo para onde o mais alto Iniciado vai com o objetivo de investigar os segredos do ser” (Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett, Volume II, Carta 90. Brasília: Teosófica, 2001).
Bibliografia.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 2002.
CARTAS DOS MAHATMAS PARA A. P. SINNETT. Volume II, Carta 90. Brasília: Teosófica, 2001.
LEADBEATER, C.W. Os Mestres e a Senda, Capítulos VII a X. São Paulo: Pensamento.
VILLARS, Abade Nicolas M. Conde de Gabalis, Profecias. Rio de Janeiro: Theano.