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Eli, Eli, Lamá Sabachtháni


“Deus meu, Deus meu, como me glorificas”; a melhor tradução para este verso (Mateus 27, verso 46). Por que os tradutores da Bíblia resolveram abusar tanto de nossa capacidade de entendimento?

É difícil também de entender porquê Blavatsky não aceitou o Cristo, como o Logos de nosso Esquema de Evolução, conforme Steiner o coloca. Por que tentou de todas as formas descaracterizar seu nível Iniciático? Por esta razão, vamos neste Artigo nos utilizar de seu ensinamento, mas discordar da sua conclusão, acatando Steiner.

As duas expressões hebraicas são completamente diferentes. Vejamos.

“Eli, Eli, lama azavtani” (Salmo 22, verso 2). “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste”.

“Eli, Eli, lamá sabachtháni” (Mateus 27, verso 46). “Deus meu, Deus meu, como me glorificas”.

Blavatsky, traduzindo do grego para o hebraico, demonstra claramente esta diferença, inclusive montando as frases com caracteres hebraicos. Infelizmente conclui que o Cristo “era só um Iniciado”.

Iniciados sim, todos o seremos eternamente; mas a cada visão da Luz resplandecente, o nível Iniciático se eleva e o Cristo, o Logos de nosso Esquema de Evolução, é o segundo ser mais evoluído de nossa estrela Sol. Acima dele, apenas o próprio Logos da estrela.

Cristo se glorificou por ter aceitado sua missão em relação à Cadeia Planetária Terrestre? Sem dúvida. No mais, apenas querelas humanas.



Bibliografia.

Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.

BLAVATSKY, Helena P. Seção XVIII. A Doutrina Secreta. Volume V. São Paulo: Pensamento, 1999.

SALMOS com tradução e transliteração. Salmo 22. São Paulo: Sêfer, 2010.

STEINER, Rudolf. Terceira e Quarta Conferências. O Evangelho Segundo João. São Paulo: Antroposófica, 2007.


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