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Primeira Iniciação – Apenas Outras Sete Encarnações


A origem dos ensinamentos abaixo é hindu e budista, mas foram abraçados por Blavatsky, Leadbeater e Annie Besant, precursores da Sociedade Teosófica. A despeito disso, todas as Ordens Esotéricas trabalham com Iniciações, sendo que a meu ver, pela minha compreensão, o número e a sequência das mesmas se aplica a toda a humanidade; o que é diferenciado, é o conjunto de qualidades requeridas para o Ocidental e para o Oriental.

Para o Ocidental são muitos os caminhos que levam à Iniciação, passando pelas teologias ortodoxas e adentrando às Ordens Iniciáticas. Para o buscador sincero, a Luz real e não metafórica, sempre estará aguardando seu desabrochar.

A Primeira Iniciação – de quatro delas – será reconhecida pela Luz Indescritível, que se condensará em um pequeno círculo e se transformará no Pássaro anunciador da presença do – Mestre, Elohim, Anjo ou Dhyan-Chohan – que dá ao então Iniciado, um Novo Nome e uma Benção. Sem estes requisitos, poderemos estar diante de uma memorável experiência mística, mas não de uma Iniciação.

As Iniciações são denominadas em sânscrito, pelos seguintes nomes: Srôtapatti, a Primeira; Sakridâgâmin, a Segunda; Anâgamin, a Terceira e Arhat, a Quarta. Estes termos são budistas e tem seus equivalentes hindus.

Os seguintes significados foram encontrados em A Voz do Silêncio, Fragmento III, verso 201, Nota 6.

Srôtapatti – aquele que entrou na corrente

Sakridâgâmin – aquele que receberá nascimento só uma vez mais

Anâgamin – aquele que não se reencarnará mais

Arhat – vê o Nirvana durante a sua vida.

Vejamos para finalizar, o ensinamento das escrituras budistas a este respeito. Gostaria que você observasse o número de encarnações necessárias após cada Iniciação, para ao menos em tese, pois o avançar depende de cada um, cumprir a etapa evolutiva referente ao Plano Físico.

“Após a Iniciação vem a Senda propriamente dita, delineada na seguinte citação, que começa no estágio mais elevado e segue no sentido inverso. O Buddha disse: ‘O Rahat (Arhat) é capaz de voar pelo ar, mudar de aparência, determinar os anos de sua vida, sacudir o céu e a terra. Os estágios sucessivos rumo a esta condição de ser consistem em: Anâgamin, que no final dos anos de sua vida ascende em forma espiritual aos dezenove céus (Planos Cósmicos; acresço), e em um desses completa seu destino tornando-se um Rahat. A seguir vem a condição de Sakridâgâmin, na qual, após um nascimento e uma morte, o homem torna-se um Rahat. A seguir vem a condição de Srotapanna (Srôtapatti; acresço), na qual, após sete nascimentos e mortes, o homem torna-se um Rahat’” (Besant, Annie. Sete Grandes Religiões).

Espero ter alcançado o objetivo de explicar a importância da Primeira Iniciação.



Bibliografia.

BESANT, Annie. Sete Grandes Religiões. Budismo. Brasília: Teosófica, 2011.

BLAVATSKY, Helena P. A Voz do Silêncio. Fragmento III, verso 201, Nota 6. São Paulo: Pensamento, 2006.

LEADBEATER, C. W. Os Mestres e a Senda. Capítulos VII a X. São Paulo: Pensamento.


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