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Walt Whitman - VI


Para melhor compreensão deste artigo, solicito que leia antes o artigo Walt Whitman I.

Canção de mim mesmo - Poema 20

A imortalidade reaparece certa, indiscutível.

O poeta questiona porque deveria orar, ou ser cerimonioso, ou seja, expande-se para além das crenças que limitam nossa compreensão do ser.

Sabe que é augusto e está satisfeito como o que é, e isto lhe basta.

Para o poeta, o fim ou a dissolução não haverá, pois conhece a amplitude do tempo que não conhece limites.

Este poema, como quase todos os de Folhas de Relva, é lindo, profundo, magnífico, espetacular, e foi feito para ser lido e relido, até que passe a fazer parte de nós, leitores daqueles que alcançaram Consciência Cósmica.

Canção de mim mesmo – Poema 21

Como no Poema 5, o poeta valoriza tanto o corpo, quanto a alma e se vê por completo, tendo o céu e o inferno em si mesmo.

Canta o homem e a mulher e diz algo maravilhoso, que não há nada maior que ser a mãe dos homens.

Acentua assim, o papel do feminino no universo (planetas, o Espírito Santo) que nutre e cuida dos filhos, sendo apenas fecundada pelo masculino (estrelas, Pai).

E não podemos deixar de ver, que na natureza, o papel maior, mais abrangente e com mais exigências para o continuar da vida, é desempenhado pelas fêmeas, com raríssimas exceções.

O amor do poeta se estende à noite, ao planeta, pois ele é o amante que está chegando.


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