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Walt Whitman - VIII


Para melhor compreensão deste artigo, solicito que leia antes o artigo Walt Whitman I.

Canção de mim mesmo – Poema 31

Sentindo que Deus não diferencia suas obras, o poeta tão pouco o faz, não vendo diferenças, onde o homem comum vê, e valorizando as coisas apenas por existirem.

Este conhecimento que transcende o acadêmico, indo até às raízes de todas as coisas, é próprio dos que alcançaram Consciência Cósmica.

Canção de mim mesmo – Poema 32

A perfeição ultrapassa os dogmas, e não é nem de longe o que os homens imaginam o que ela seja, alguém já disse isso, com certeza.

O poeta o repete, em sua comparação entre os animais e os homens que passam seu tempo chorando pelos seus pecados, discutindo deveres perante Deus, insatisfeitos, querendo possuir coisas, etc.

A felicidade está em coisas que o homem comum, sequer imagina que esteja.

Só os Iluminados, como o poeta, percebem isto.

Canção de mim mesmo – Poema 41

Aqueles que narraram sua experiência de Consciência Cósmica, foram unânimes em afirmar que naqueles breves momentos, aprenderam mais do que em muitas vidas, alcançando o contido em João 14,26.

O poeta ouviu tudo o que foi dito sobre o universo, mas questiona se isto será tudo?

E imediatamente afirma que vem ampliando os conceitos sobre os Deuses que já existiram, admitindo mais do que a existência de todos, o fiel cumprimento de sua missão.

Sabendo da destinação do homem, do ciclo evolutivo, o poeta aguarda o momento de ser um dos seres supremos, em que fará tanto bem quanto o melhor dos seres e será igualmente prodigioso, tornado-se um Criador.

Esse o destino dos homens, penso.


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