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Walt Whitman - XII


Para melhor compreensão deste artigo, solicito que leia antes o artigo Walt Whitman I.

Agora, canções precedentes, adeus

Numa despedida de seus poemas, Walt Whitman num momento de angustia, fala da origem deles, que é o Sentido Cósmico (Ó céus!), majestoso, que se comparado com seus poemas, faz com que sejam deploráveis, até mesmo em seu melhor.

Para a brisa do crepúsculo

Algo sussurra, invisível, neste dia aquecido, Tu (o Sentido Cósmico), ainda que suave, companhia melhor que a conversa, livro, arte.

O Sentido Cósmico (ó natureza), tem para o coração do poeta, expressão que vai além de tudo, que sopra em seu interior e é um mensageiro mágico, para o seu corpo e seu espírito.

O poeta sente o planeta, em verdade, o universo entrando nele, como se fosse ele mesmo, o céu, as vastas pradarias, os lagos, os oceanos, a floresta e a Terra levitando no cósmico, no jogo de forças que permitem que átomos, planetas e estrelas sejam.

O Sentido Cósmico é espiritual, Divino, Instrutor da palavra que nunca foi dita e que não se pode dizer.

Numa tentativa quase que final, questiona se o Sentido Cósmico é a destilação do concreto e universal, o último refinamento de toda a Astronomia, se tem alma, pois parece que mesmo o poeta, não conseguiu entender perfeitamente o Sentido Cósmico.

E pergunta ainda: não tens alma, não posso conhecer-te, identificar-te?

Quando Jesus alcançou Consciência Cósmica, o universo partilhou com ele o momento, uma pomba simbolizando o Sentido Cósmico desceu sobre ele e o Pai o abençoou (João 1, 28-34; Mateus 3, 13-17).

Quando o Sentido Cósmico deixou Jesus, novamente o universo partilhou com ele este momento (Mateus 27, 45-54).

Assim, é natural que o poeta sinta o universo.


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