Para melhor compreensão deste artigo, solicito que leia antes o artigo Walt Whitman I.
Decifrando Shakespeare – Bacon
Richard Maurice Bucke, em seu livro Consciência Cósmica, dá inumeráveis argumentos sobre a discutida dicotomia Shakespeare – Bacon, mas ao final, afirma e demonstra terem sido apenas uma mesma pessoa.
Há a história contada e a história mística, que muitas vezes, oculta sob a história contada, a explica.
Cada um pode ter a sua opinião, e ler e aprender com Shakespeare e Francis Bacon; isto não muda em nada seus escritos.
Parece-nos todavia que Walt Whitman resolveu adentrar a essa disputa, só que tomando partido, ao preferir o sentido, e não a aparência ostentada, e salientar a existência de um místico código, que aguarda embrulhado, logo, pronto para ser desembrulhado e entendido.
Notem que o código é místico, logo, simbólico.
Um depoimento vindo de um homem, da estatura de Walt Whitman, não valerá mais que aspectos históricos que vem sendo considerados, na tentativa de provar que William Shakespeare e Francis Bacon, são duas pessoas distintas?