O Cristo salva. Esta é a base das teologias ortodoxas ocidentais, e isto está correto, ao menos até certo ponto.
O Cristo salva! Mas como o Cristo salva? Que é o Cristo?
Do Pai e da Mãe Cósmicos, surge o Cristo, o Filho, o Princípio Ativo (Criador) de Deus.
É Krishna para os hindus; Hermes para os egípcios; Orfeu para os gregos e Jesus para os ocidentais. Todos filhos de Virgens, que foram fecundadas pelo Deus Solar.
O Cristo é Cósmico e manifesta-se em cada ser que se eleva misticamente, no nível em que isto é permitido.
O Cristo é em certa parte, o ideal feminino de Deus, a graça divina, o perdão cósmico; sem o qual não poderíamos percorrer a Senda mística e um dia ver a Luz de Dionísio.
Quando um Cristo se manifesta para um povo ou para um planeta, abre os portais cósmicos, por onde penetra a energia que vai reconstruir os corpos físico e psíquico (vital ou liga-sharira).
E como se dá essa reconstrução?
Se dá por meio de práticas esotéricas, exercícios mediante os quais direcionamos a energia Crística para os nossos centros psíquicos e com a ajuda dos Mestres, vamos paulatinamente construindo o que os Mestres chamam de corpo glorioso (Aos Filipenses III, 20-21).
Assim, a teologia ortodoxa deveria para ser completa avançar suas bases, pois o ato salvífico do Cristo, precisa ser complementado com a ação individual de utilização dessa energia, para a construção do corpo glorioso.
Este é o trabalho que as autênticas Ordens Iniciáticas vem fazendo, pois o Cristo é o ápice, o cume de todo o trabalho esotérico, neste planeta e em qualquer ponto do universo.